(Pedro Paulo Mara)
(Foto: divulgação)
Noite.
Noite de luar.
A noite que não entra em pernoite,
roubou o sol do dia.
Um açoite!
Mas, um motivo havia.
Era para iluminar Felícia.
Da rua, és andarilha.
Ou melhor,
bailarina.
Sob postes esbranquecidos com a luz da lua,
A noite em clarão,
para ela,
fora despercebida.
O destaque se dava por uma alma intransponível e corpo em expressão.
De um vestido preto,
tão preto como a sua sombra,
que transparece ser o retrato sofrido,
do físico sem coração.
De quem parece dar passos em vão.
Felícia pincela suavemente o ar com suas mãos,
brilhando uma pele cor de giz,
mediante um quadro,
em que ela é a obra de arte,
do que verbalizam ser o mair puro prazer de...
dançar.
Produção: 23 de julho de 2017..
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