(Pedro Paulo Marra)
(Foto: divulgação)
Quase que enganchada nas nuvens.
À beira do desejo.
À beira do medo.
A gaiola prendia uma vontade.
Pular de lá era a maior sanidade.
Marizia fora presa para cuidar da lua.
A magia do brilho pertencia a ela.
Se não a fosse, o céu não seria uma pintura,
e a noite não teria a mesma ternura.
Porém, queria ser mais Marizia.
E não a Marizia da gaiola, cuidadora da lua.
Não só o céu a pertencia.
Mas o mundo cheio de alegria,
ela não conhecia.
Abriu a gaiola e mergulhou no globo.
Seu pulo simbolizou um desaforo,
de ser mais vida,
mais si própria.
Mais Marizia.
Produção: 12 de abril de 2017.
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