Cadáver vivo, de borboletas

(Pedro Paulo Marra)

(Foto: divulgação)

Já basta!
Estou farta de mim mesma.
Quero ser vista por quem me mereça.
Quero ser mais cor, mais vida, mais natureza.

Puxo o gatilho.
Com a maior destreza.
Preto e branco, nem pilho.
Quero sim.
Vou sim.
Me julgar necessária.
Bordar o céu com a minha arte.
Por meio de borboletas.
E me tornar uma obra imaginária.

Produção: 5 de fevereiro de 2017.

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