(Pedro Paulo Marra)
(Foto: divulgação)
Pisadas as folhas,
ao fundo, carvalhos são o recorte da sombridão.
O verde oliva da flora com sua imensidão,
e o céu azul como o atlântico.
Paisagem rotineira vivida por Eli, colhedora de amoras.
Perdera os pais por tuberculose.
E a cada tosse, nuvens se formam.
A madrugada é o ponto G de sua overdose, de saudade.
Se chora, lá de cima, também choram.
Logo, molham a flora.
Ou melhor, regam a flor.
Chamada Eli, que germina uma única coisa.
Que se chama, amor.
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