(Pedro Paulo Marra)
(Foto: Divulgação)
Ilhado.
Ilhado.
Mais uma vez.
Irado por estar ilhado.
Quase jogado ao calvário.
Pobre Lazário.
Prisioneiro da própria luta.
Jogado pelos cantos da canoa.
Implorando ajuda.
Num infernal isolamento, sem alimento e com a fala nula.
Sua canoa já foi de um lado pro outro.
Como dados dançando na superfície.
E o pior caro leitor, é o que ainda não te disse.
Lazário procura ouro.
Da herança de Luiz, seu pai.
Mal sabe ele o motivo de o lago ser dourado.
Nos arredores do vale, a ficha cai.
"Brilhará o homem que lutar por um lugar".
Lembranças de seu pai.
Produção: 1º de Junho de 2016.
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