(Pedro Paulo Marra)
(Foto: www.olivrodosdiasdois.blogspot.com.br)
Todo fim de noite,
a lua cheia, o corvo e ela.
Grilos cantavam, pinheiros balançavam, e a forma das nuvens mudava a todo instante.
E a ave, oráculo de Tâmila.
Conversavam sobre a redondeza.
Se iria chover no próximo dia.
Qual homem a beijaria.
Até se ela caísse na represa.
O frio de quase bater os dentes, problema não era.
Tinha que voltar para casa.
Esquentar o leite, e ficar olhando a lua da janela.
Aliás, para uma vigia da represa não lhe preocupava ser a caça.
Produção: 18 de Fevereiro de 2016.
Comentários
Postar um comentário