(Pedro Paulo Marra)
(Foto: www.meupapeldeparedegratis.net)
Batia uma daquelas brisas.
De fazer cócegas no bico da gaivota.
E para entrar nessa maresia,
não precisa bater na porta.
A sinfonia das ondas dão o tom.
Tão bom ouvir esse som.
De acordeões delicados.
Também de um violão, do artesanato.
Assim, a gaivota anda devagar pela pedra.
Bicando o vento que vem da maré.
Num céu rajado, observa ela.
Longe de estar doida para dar o pé.
Ou melhor, bater as asas.
Este simples animal já se sente o dono da praia.
Voa no imaginário.
A ponto de querer ficar ali parado.
Para sempre, o que agora é sua laia.
Produção: 22 de Janeiro de 2016.
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