(Pedro Paulo Marra)
(Foto: Reprodução)
Profundo e raso ao mesmo tempo.
Assim foi o nosso amor.
Madame marítima, a dor me corroê por dentro.
Com um ardooor.
Uso de seu corpo nossas recordações.
Desde nadar em lagos escuros,
Em poços noturnos, (daqueles que você mais gostava),
e até te servir às paixões.
Estou submerso sobre você.
Sobre seu corpo.
E afeições lindas de se ver.
Caí em seu horto.
E você não pense que estamos longe um do outro.
Sou a onda e a maré que agora lhe acata.
Minha madame, não fique largada!
Piratas enlouquecidos querem seu tesouro.
Netuno me contou de sua varanda aquática,
cheia de corais, ostras e peixes.
Me deixe ser o mergulhador dessas águas lunáticas.
E sentir a brisa dos navios e barcos por meus feixes.
Tens uma sutileza singular,
hormônios delicados pelo mar.
Espero que nunca, mas nunca seja soterrada.
Para que...
Minha madame, não fique largada.
Tens uma sutileza singular,
hormônios delicados pelo mar.
Espero que nunca, mas nunca seja soterrada.
Para que...
Minha madame, não fique largada.
Produção: 23 de Novembro de 2015.
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