(Pedro Paulo Marra)
(Foto: Divulgação)
Pingou no lago, a gota em silêncio.
Que não era para pingar.
Lágrima derramada na cachoeira de seus cílios.
Entre as nuvens, Deus lacrimeja.
Chora pelo caos.
Dos mesmos seres maus,
pecadores, de falhos ensinamentos.
O céu não é mais tão azul como nos bons tempos.
É... Pingou.
E vai continuar pingando.
A cada vez que alguém esteja implorando.
A um passo do céu, se espatifou.
De uma moderna Idade Média.
Onde a burguesia ainda impera plena.
As minorias buscam ferozmente solucionar seus dilemas.
Claro, falta ética.
Quando o clero julga o incerto.
Melhor guerrear ou pelejar?
As trovoadas sombrias deixa o mundo inquieto.
Sedento por matar.
Ódio, luxúria, gula, tudo por morte.
O motivo dos pingos, o crime.
Deus treme a terra lá do céu, todo radical e sublime.
Porque a raiva lhe pegou de susto, azar do lado "forte".
Na Segunda, o tempo é bonito.
Na Terça, caído.
Quarta, é polido.
Sexta, Sábado e Domingo, indiferente, enganoso aos limbos.
Polido de ternuras, o céu de Deus irá perdurar.
Logo ele, que ressuscitou ao terceiro dia.
Do codinome Messias.
Buda, outra testemunha de Jeová.
Assiste a isso tudo, o Capeta.
Ó Deus, mas que mentes ceguetas.
Produção: 5 de Dezembro de 2015
Parabéns! Gosto dos poemas.
ResponderExcluirParabéns! Gosto dos poemas.
ResponderExcluirObrigado duas vezes hahahaha
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