(Pedro Paulo Marra)
(Foto: divulgação)
Ei!
Psiu, psiu, psiu, psssiiiiu!
Me ouça!
Minha voz não sumiu!
Me faça tirar a exclamação desses versos, não me jogue às moscas.
Estou num barril invisível.
Se possível,
jogue-o no mar sem exitar.
Lacrimejo minhas angústias,
levemente num choro mudo e pleno.
Alma murcha de corpo inflado por um amor pequeno.
De que adianta encher essa alma de alegrias sujas?
Compartilhar conquistas se torna indiferente,
nesses dias sem afeto,
quebra-se o elo entre a gente.
Diálogo nada concreto.
Agora, tudo é indiferente.
Porém, entretanto, quiçá, quem sabe um dia...
Mas não agora.
Tal amizade ignorada sem dar valia,
foi jogada fora.
Produção: 2 de Outubro de 2015
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