(Pedro Paulo Marra)
(Foto: Divulgação)
Poesia?
Sim, faço poesia.
Assim como o vento guiando seu frescor.
Começo sem rima porque agora você samba nos meus versos.
Mexa-se!
Pense!
Livre-se!
Mas ratifique-se, porque aqui não tem bobice.
Logo aqui estou, nesse belo luar,
malícias de um amor pelo molejo,
é isso que me faz te acompanhar.
Rodar o quadril pelas beiradas e prosear num café da manhã comendo goiabada com queijo.
De um lado para o outro, você me envolve.
Até na cama que serve para dormir você pula,
atire alegria apenas como metralhadora e não como revólver.
Esse é o remédio da vida, leia a bula!
São colocados numa rede seus aborrecimentos, apesar disso, lamento...
Quando voltar de minha festa, os mesmos irão lhe confortar quando nela se deitar.
Não cochile muito, porque a agitação de minha terra vai te enraizar.
Queres um passo doble de risadas?
Ou um olhar sedutor descendo as escadas?
Você é meu, você é minha, sou dono de seu gingado!
Sou a prosa poética fazendo até mesmo um gringo sambar sem estar envergonhado.
Produção: 9 de Setembro de 2015
Comentários
Postar um comentário