(Pedro Paulo Marra)
(Foto: divulgação)
Uma vez que deliberada a entrega,
espera-se uma recompensa.
Entretanto, sua luta é dividida em paredes.
Dado instante com fios de esperança.
Como receber um papel e caneta.
Razoável compreensão, porém...
De que importa o uso sem tinta? O mesmo que ler sendo cegueta.
Se implora em sua armadura ao te jogarem pelo armazém.
Poucos marcam nossas razões.
Corpo como ferramenta e boca expondo sentimentos.
Já agradeço o desejo de desviar as atenções.
Não lhe resta nada além de persistir dando prosseguimento.
Num jogo de cartas ninguém dá brecha.
Amizade, um mero coringa no buraco.
Uma hora, válvula de escape, outrora puro vazio, opaco.
Sina de um termômetro no vermelho, em uma situação perplexa.
Paralise no limbo de seus sonhos.
Saiba que o caminho mais glorificador te desafia sempre!
Cheio de cacos de vidro, armadilhas, picos a escalar, sangues a derramar sem caráter risonho.
Num confronto final, se fortifique no veneno da serpente.
Ouça sua voz interna.
Repense sua razão sucumbida.
Nunca se julgue uma pessoa subalterna,
porque um dia será o líder da matilha.
Produção: Março de 2015
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