(Pedro Paulo Marra)
(Foto: beldadedaminhavida.blogspot.com.br/2011/02/eu-falo-ao-vento.html)
Querendo ou não, o baque é grande.
A dor, o sofrimento, aumentam as discórdias de um favor não realizado,
em abalo constante.
Só sei que é difícil ser amado.
Possa ser você o mais alegre e contagiante possível...
O olhar mais atento parece não te perceber.
É como diz a máxima terrível,
querer não é poder.
Podem cair cachoeiras de lágrimas ou...
Você se isolar em lástima.
O mundo dá voltas assim como as pessoas.
Ser natural não parece ser tão interessante mais...
É como preferir um mar florido ao pôr do sol do que uma simples tarde com os amigos na lagoa.
Aí que valorizamos as boas recordações da infância,
onde o fato de estar sozinho não era problema.
Hoje nos deparamos com a tecnologia, parece implicância.
Ah! Mas como é bom ver um filme alugado em casa sem ter que ir ao cinema.
Com veemência o reluto peita a inocência,
estando reunido de amigos de verdade.
Momentaneamente a alegria flui sem falsidade.
E que dias melhores venham para disfarçar sua ausência.
Noites mal dormidas acabam sendo corriqueiras.
Num instante parece ser besteira.
Paralisado sem foco numa cama,
o que falar quando se sente na lama?!
Carregado por injustiças,
indiretamente sentidas,
com medo de libertar os sentimentos,
passando uma imagem contraditória.
Sem querer... se sente desvalorizado,
esses sim são os piores momentos.
Produção: Janeiro de 2015
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