(Pedro Paulo Marra)
(Foto:discorground.blogspot.com.br/2010/07/va-thrash-attack-do-brazil-2008.html)
A sociedade hipócrita se dilui num campo magnético,
pragmatismo aproxima-se do imã da estagnação social.
Povo com bons argumentos, mas na prática, patético.
Uma via de mão dupla com pensamento unilateral.
Diagnóstico impreciso e sem fundamento,
o que é o sistema quando não há respeito?
Manifesta-se um desejo de mudança ao pleito.
Do que serve tratar nossos monumentos como um mero pedaço de cimento?!
Vidros estilhaçados assim como vossa moral.
Há de ser sensato,
da mesma forma impor-se com saudosos atos.
Não há mais espaço para tal sofrimento anual.
Em plena democracia a opinião varia,
fale o que quiser,
ouça o que não quer.
Nossos valores, empoeirados nos tapetes engravatados sem alguma valia.
Um pequeno zíper na boca corrompe direitos.
O espirro corta as possibilidades de mudança.
Livra-se o bom e calado sujeito,
com pessoas sem ação pelos bares às falanças.
Domínio sem identidade,
Brasil... Um alarde,
como se os helicópteros fossem as moscas e nós, meros cidadãos, corpos a andar.
Estampado "Ordem e Progresso" pelas ruas, sem honra.
Urnas guiam seus ideais,
parece simples, difícil jamais.
Vosso poder é indireto,
e os pensamentos e ações, corretos?
O dia nesse âmbito obscuro fica frio.
A posteriori, sem brio.
Temos uma real função nesse Brasil varonil?
Somos enforcados moralmente pelos corruptos do Brasil.
Bandeira com chuviscos sangrentos.
Âmbito de duplo caráter,
essência política jogada pelos lados.
E qual a representatividade dos cadáveres?
Flamejam os olhares ao sol,
afogam-se aos rios de sangue.
Natureza não camufla nada, nem praias, lagos, florestas ou mangues.
Luz natural que irradia uma folhagem na mata do país do futebol.
Em meio a essa falta de oxigênio há uma luta.
Bombeiam indignados corações por hora padronizados.
Uma nação entupida de uma suja permuta.
Com muito suor nos orgulharemos de valores e por fim, estaremos fartos.
Produção: Março de 2015
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