(Pedro Paulo Marra)
(Foto: www.zeiten.com.br)
Entre gargalhadas, sorrisos que deixam de lado o desaforo.
Tem que amar a si mesmo, e até, rir com choro,
não tem coisa mais prazerosa do que rir por rir.
Tão espontâneo esse belo ato de sorrir.
A chuva não vem para atrapalhar, alagar ou encharcar.
Pense em sair de casa num fim de tarde chuvoso,
sinta-se como uma criança, e se leve pelo sorriso de cada pingo no rosto.
Verá que ser criança é muito mais do que só alegria.
Ta na chuva, é para se molhar, se esbaldar, se sujar.
Cair, brincar, correr, pular, e claro, se alegrar.
Viu como é bom ser feliz sem gastar com...
Dinheiro e luxúria, meros detalhes para quem vive mentiras.
O verdadeiro ouro a ser encontrado é descobrir-se a cada dia e ver quem você é de fato,
acordar de manhã, lamber o prato,
curtir um belo amor a qualquer momento do dia.
Verá em si mesmo uma boa companhia.
E o ápice da felicidade? Nos torna melhor?
Para quê? Se ela está lá embaixo com todos os amigos ao redor.
Se isole na reflexão e nunca na compaixão.
Necessitamos dos outros para no final relembrar os momentos de afeição.
Saberá que por mais que não esteja bem mentalmente,
sua alma resguarda um olhar transparente e límpido,
corpo confuso de mente vazia, mas coração intacto, quiçá inocente.
Ama a si mesmo, porém, com um corpo ferido.
Ganhe uma risada que ganharás o dia,
dê outra que confortarás a companhia,
puxe um papo na mais tranquila e envolvente lábia.
Envolva-se até saber que ganhou a vida, quem sabe a pessoa amada.
O pulo do gato se faz com magia,
sozinho consegue começar o que ninguém faria,
cada sorriso exposto aumenta a euforia.
Rima de um mesmo final quem diria?!
Então, é melhor acabar com "alegria".
Produção: Fevereiro de 2015
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