(Pedro Paulo Marra)
(Foto: ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Terno-Anonymous/)
Somos um país ou uma nação?
Orgulho pela própria natureza,
o hino designa um sermão.
Engravatados, sérios, sem esforço, porém, com riqueza.
Na contramão do político aparece o corrupto,
pode até ser "honesto", ficha limpa, mas a cara...
Tatuagens invisíveis não escondem o semblante sujo.
Nuance de injustiças em que o povo só repara.
Ó tempo consciente de maduros e corajosos adolescentes.
Talvez o espelho alheio esconda a personalidade do jovem atual.
O receio de ser julgado quase tremendo os dentes.
Caráter comum, são como cópias. Por fim, vira um ser anormal com pouca influência social.
Personagens de um lugar tão bonito,
cheio de cartões postais num território quase infinito.
Várias cores confrontam um padrão preto e branco.
Em meio a rostos repetitivos e sem relevância.
O abstrato se torna concreto e o concreto se torna abstrato.
Os momentos têm mais beleza e encanto, o que ocorre dentro desgasta e aumenta a petulância.
À brisa sob as palmeiras, carvalhos e outras árvores.
Natureza essa que sombreia uma bandeira com suas cores aos horrores,
qual valor se dá aos louvores?
De suma importância, porém, é deprimente a deselegância com o vosso verde e amarelo.
Ser taxado de pobre sem valor por andar de chinelo.
Apelos surgem do lado contrário, mas que momento!
Dever de colocar um escudo, por hora invisível.
A essência de um verdadeiro político se perde ao relento,
se torna raro eleger e reconhecer uma posição plausível.
Os agradáveis blocos de cimento distribuídos no palanque da capital viram nossos inquilinos visuais.
O futuro nos aguarda.
Ações diretas no presente personificam nossa farda.
Trabalhador brasileiro, sofredores somos todos iguais.
Nos resta o orgulho das conquistas,
de um policial "guardião da paz"?! A uma medalha de um jovem esportista.
Produção: Março de 2015
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