(Pedro Paulo Marra)
(Foto: disponível)
No tapete de casa, é única.
Carmela já mexeu tanto em seu cabelo.
Deu vários e vários nós.
Massageou os pés.
Se esfregou no chão.
Olhou para os detalhes de seu corpo,
até ter a aptidão...
De ser única.
Na verdade, a única.
A única forma de ser e viver a reflexão.
O corpo nu e a alma crua.
Se sente por inteira, segura...
Do viver.
Sabe que se amar é oportuno.
Cheira sua alma, em prumo.
E só quer ter a oportunidade.
De mesmo passando a idade.
Vir até o tapete e sentir-se como um...
SER.
Produção: 18 de fevereiro de 2017.
Muito bom! Seu poema continua na Horta.
ResponderExcluirQue notícia boa Sandra, obrigado por acolher o projeto em sua casa :)
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