Despejo

(Pedro Paulo Marra)


(Foto: Divulgação)

Acordou na sina.
Foi para a pia,
molhou o rosto.
Escovou os dentes com gosto.
Pegou um papel.
Arrancou a folha do caderno numa raiva cruel.

Teceu a escrita.
Fez arte no branco.
Respirou fundo e caiu aos prantos.
Pois fez dos sentimentos, poesia.

Produção: 21 de Agosto de 2016.

Comentários