(Pedro Paulo Marra)
(Foto: divulgação)
Viajante dos ares, sou eu Fulano.
Viajante dos ares, sou eu Fulana.
Meu voo é plano,
mas é longo como criança brincando na lama.
Percorro esses ventos aéreos,
de me tirar o fôlego.
De mostrarem vaga-lumes terrestres lá do alto.
Sem medo, não peço socorro.
Tais vaga-lumes se embaralham em minha visão.
Enquanto isso, a lua sobe para perto de mim...
Nesse céu em vão,
sou eu Fulano e Fulana, e não anjo de querubim.
Impulsiono minha viagem.
Parando de nuvem em nuvem,
do dia à noite.
flutuo sem dormir, logo, caio em pernoite.
Sobrevoo morros e montanhas,
os bosques se tornam pequenos, miúdos perto de minha Amazônia.
Num momento em que a lua me carrega de estrela em estrela,
vou de Hong Kong ao RJ, que beleza!
Voar não é tão perigoso assim,
porque aqui, sou piloto, sou passageiro, sou dono do meu fim.
Sou o próprio avião de uma ponta a outra nesse globo mental.
Seja num monomotor a um Boing, sou a rota ideal.
Ah! E quando passei pelo mar...
O dia via o que a noite é cega para lhe contar.
Vários tons de azul pude perceber,
além de lagos esverdeados, desses que vocês vêm na TV.
Agora leitor...
Estacione no pátio desse aeroporto sua história.
Porque Fulano e Fulana rodaram o mundo, e desembarcaram no amor.
Quem sabe seu voo não esteja na hora?
Produção: 2 de Outubro de 2015
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