(Pedro Paulo Marra)
(Foto: divulgação)
Sobre o reflexo dos postes pela pista molhada,
você pára!
E me olha sem pensar em nada,
é agora, que eu hipnotizo sua fala.
Sem realmente pronunciar uma única palavra,
a circunferência de seus olhos paralelos aos meus.
Assim como a boca, agora de fato você "envidra", empedra, trava!
Mas não fique assim pelo amor de Deus.
Preciso de seu corpo violão,
para compor meus versos.
Demonstrar meu amor a ti, mesmo do outro lado da rua, me viro do avesso.
Porque imploro um contato, um beijo, mas que injustiça do cão!
Logo, consigo me descolar do chão,
estamos cada vez mais perto,
não chore não!
Porque eu te quero, e sei suas intenções, mas não sou fácil, alerto!
Sua pele vem e me amacia com uma leveza única.
A cada toque, quase erótico, algo você insinua.
Nosso calor se duplica nessa tônica,
sem precisar estar nua.
Produção: 2 de Outubro de 2015
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