(Pedro Paulo Marra)
(Foto: divulgação)
Uma dama perambula pelo luau,
o gato, lá nos galhos, mia sem ser visto.
Miau, Dona Madrugada, miau!
O ar gelado dessa ambiência negrume é no que insisto.
São os lapsos de memória que trafegam pela sua mente.
Porém, de repente!
O gato vem de novo miando do seu lado,
medo ou espanto? Prefiro só não ficar desesperado.
Seja com o gato ou com os galhos,
só uma árvore, vários receios.
Sou da noite, sou do medo, sou dos atalhos do meu desespero.
"ReSEIOS" de um estupro, ó Dama da Madrugada... Onde corvos aterrorizam a solidão de gorjeios.
Suas sombras migram, mas não saem de sua escuridão.
Claro mas não muito escuro, logo apuro...
Não só Dama da Madrugada, entretanto, virgem. Caro leitor, perdão!
Reflita essa prosa poética na solidão de seu passado, presente, quiçá futuro.
Produção: 28 de Julho de 2015
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