Amena ventania de outono

(Pedro Paulo Marra)

(Foto: divulgação)

Época em que carros, bicicletas e pessoas embelezam as ruas alaranjadas, 
como baralhos pelo ar.
Outono, folhas únicas.
Chega dá vontade voltar a brincar.

Dormir, vira hibernar.
Se vestir, vira se agasalhar.
Na levada de um leve jazz,
tal época em revés.

Um frio familiar e aconchegante.
Tarde de sobrar fôlego.
Raios solares predominantes,
um afago compartilhar o desapego financeiro.

Ao assobio de sombras voadoras,
o sol se deita nos lençóis do horizonte.
Referida folhagem por hora não flutuante.
Beleza de leves redemoinhos sobre paisagens longe de serem amadoras.

Para fechar essa prosa poética, um dito escrito por mim quando criança e que meu pai guarda até hoje:

"As folhas de Outono varridas pelo vento, levam os momentos deixando uma saudade do tamanho do amor que nos consome"


Produção: 16 de Julho de 2015



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