(Pedro Paulo Marra)
(Foto: lojareviva.com.br/blog/?author=2&paged=6)
Pingos transformados em dentes.
Vários sorrisos, várias pessoas sorridentes.
Numa água cristalina num instante o tempo pára.
Momento passageiro, na mente, uma cena intacta.
Reunir lembranças saudáveis às emoções,
purifica os olhos em flagrante.
Fenomenologia com mais sentimentos do que razões.
Como num nascer do sol abre-se em sorriso dominante.
Numa praça ao trabalho, correndo pela orla, num ofício corriqueiro.
Lícita expressão de uma sina, trabalhador brasileiro.
Desde o empresário ao pedreiro, compartilhar alegria é lei universal.
Colorido de raças, cidades e suas cores e luzes.
Detalhes perceptíveis a quem idealiza o emocional.
O brilho de um brinco, de um diamante ou do ouro.
Artificialidade desnecessária.
Seu sorriso, seu tesouro.
De todas as ações, a mais simplória.
Rugas ou pele envelhecida não retiram seu glamour.
De uma ponte a outra suas covinhas confirmam o óbvio, sem entrelinhas.
A peça da vida se abre como cortinas.
Pincele o ar ao sorrir seu maior louvor.
Máscara de nascença, nosso rosto.
Escultura de nascença, nosso corpo.
Dinamismo mental, nosso intelecto.
Túnel de nossas vivências, nosso sorriso brincando pelo vento.
Produção: 18 de Maio de 2015
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