Às luzes, um poeta na madrugada

(Pedro Paulo Marra)

(Foto: www.nosrevista.com.br/2010/05/14/qual-a-diferenca-entre-um-poeta-e-um-artista)

Poeta, constante flutuação numa ambiência de fantasias.
Relatos, histórias e fatos em sintonia.
Na pureza de um poeta sentencia-se seu clamor.
Há de ser sentimental numa madrugada ou quando o sol se pôr.

Jogo de palavras interessante.
Ruídos esferográficos, passadas fortes e leves...
Dão ritmo e emoção num papel simples e importante.
Mente borbulhando ideias, mesmo com luzes acesas ou apagadas, se entregue.

Não basta ter paixão por escrever,
sem ao menos gostar de ler.
Se dar ao luxo de reconhecer erros.
A poesia é livre para quem a trata com zelo.

Cabelo a coçar, olhares evasivos por pensar.
Um só guia, mais de um lugar a se imaginar.
Flexível mentalidade de criar,
num contraste com o bobo que nada vê, nem sabe decifrar.

Não há finitude imposta,
a não ser que seu vocabulário seja uma joça.
Honestidade posta à prova.
Não se preocupe, só hemos de ter uma boa prosa.




Produção: 13 de Maio de 2015

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